Ajuda de Berço

Sou cada vez mais apaixonada pelo que faço, sou cada vez mais apaixonada por aqueles que considero meus. Vivo a vida com emoção o que significa que quando é necessário rir eu rio mas quando é necessário não tenho vergonha de chorar. Vibro com  as pequenas conquistas e bato palmas a sonhos conquistados. Vivo, como gosto de viver muito mãe, muito mulher mas sobretudo eu mesma.

 

Entre acertos e erros, entre caminhos cruzados e becos sem saída entre planos abandonados e metas conquistadas o que é certo é que caminho cada vez mais certa de que vale a pena caminhar.

 

Todos os dias nos sensibilizamos com este ou aquele caso. Poucos são os que ficam indiferentes a dramas mas também sabemos que o nosso dia-a-dia nos distrai e facilmente deixamos de agir.  Também eu não fiquei indiferente a várias situações mas a Ajuda de Berço fez-me chorar como mãe, como mulher mas principalmente como cidadã.

 

Num mundo perfeito as Ajudas de Berço não deveriam existir, mas não vivemos num mundo perfeito. Num mundo perfeito todas as crianças deviam ter direito a famílias que os estimassem, abraçassem e mimassem. Mas, infelizmente não vivemos num  mundo perfeito. Num mundo perfeito todas as crianças deveriam ter direito a um colo mas neste mundo não existem colos para todas as crianças.

 

E como sou uma mulher de sonhos e por isso não posso deixar de fazer uma vénia a pequenas conquistas. Deste modo não ficaria de consciência tranquila se não agradecesse a todos aqueles que aceitaram o meu desafio e que estão a colaborar na entrega de alimentos/produtos para a ajuda de berço (que eu me comprometi a entregar durante o próximo fim de semana).

 

A esses um muito obrigada e a certeza de que vale a pena fazermos a diferença, aos que consegui mobilizar para mobilizarem outros a certeza de que o nosso natal vai ter outro sabor, aos que me lêem aqui fica o desafio mobilizem-se e ajudem porque aquelas “pessoas pequenas” precisam de nós e para mim a vida só faz sentido se dermos sentido a outras vidas.

 

 

MUITO OBRIGADA

publicado por Marta às 22:22