Depressa ... demasiado depressa
Cruzamo-nos por acaso, trocamos vivências e partilhamos desejos. De repente tornámo-nos inseparáveis como se só assim pudéssemos sobreviver. Caminhamos juntos entre passeios, corridas ou avanços e recuos.
E eis que chegamos a outro cruzamento onde as mãos se separam, os desejos se apagam e os olhares deixam de falar com amor e passam a falar sob a forma de acusação ou de interrogação. Interessante como a cumplicidade, a vontade de estar, as promessas, e o respeito se esfumam com a mesma rapidez com que a partilha surgiu.
Depressa ... demasido depressa este mundo em que vivemos